quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Síndrome do Pânico tem cura!!!

Oi!!

Algumas doenças apareceram com os anos, ou melhor, se tornaram conhecidas pelas pessoas...
O que foi muito melhor, pois antigamente muitas das doenças que conhecemos hoje, eram tratadas como se fossem definitivas. Muitas delas geravam preconceito pois as pessoas ignoravam que poderiam ser tratáveis.
A Síndrome do Pânico é uma delas.

Conheço muitas pessoas próximas que passaram por isso. Eu mesma já passei.
Felizmente consegui passar pela crise e hoje ao menor sinal dela, consigo controlar o que poderia ser um "sintoma" e há mais de 15 anos nada de mais sofrível me acometeu.

A síndrome do Pânico não é uma doença do cérebro causada por algum "defeito da Serotonina". O transtorno do pânico ou síndrome do pânico é uma condição mental psiquiátrica que faz com que o indivíduo tenha ataques de pânico esporádicos, intensos e muitas vezes recorrentes. Pode ser controlado com medicação e psicoterapia. É importante ressaltar que um ataque de pânico pode não constituir doença (se isolado) ou ser secundário a outro transtorno mental.


Quase ninguém precisa medicação "para o resto da vida". Transtorno do Pânico tem cura sim, porque ele quase sempre é uma reação do seu organismo uma situação estressante cuja saída envolve decisões importantes, perdas afetivas, financeiras, mudanças de estilo de vida, ... porém pode também ser desencadeado por nenhuma razão específica e consciente (o que é raro).
Por isso é recomendado algumas medidas além da medicação. Entre elas uma forma de psicoterapia, ou Yoga ou Meditação, dependendo do caso.

Cada caso é um caso. Para algumas pessoas, será preciso tomar remédios, e para outras as terapias e alternativas já serão o suficiente.
Comigo, deu certo um período (curto) de terapia, uns comprimidos de passiflorine à noite, muito auto-controle diante da aparição de algum sintoma e Halls "preto" sempre na bolsa.
Com os dias, fui aprendendo a lidar com isso e me controlando. Quando perceni, havia passado!!

Os Sintomas: Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes e, frequentemente, incapacitantes. Depois de ter uma crise de pânico a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) destas situações e começar a evitá-las.

Os sintomas são como uma preparação do corpo para alguma "coisa terrível". A reação natural é acionar os mecanismos de fuga. Diante do perigo, o organismo trata de aumentar a irrigação de sangue no cérebro e nos membros usados para fugir — em detrimento de outras partes do corpo. - Para quem já passou por isso, essa definição é perfeita!!!

Os sintomas são desencadeados a partir da liberação de adrenalina frente a um estímulo considerado como potencialmente perigoso. A adrenalina provoca alterações fisiológicas que preparam o indivíduo para o enfrentamento desse “perigo”: aumento da frequência cardíaca e respiratória, a fim de melhor oxigenação muscular; e o aumento da frequência respiratória (hiperventilação) é o principal motivo do surgimento dos sintomas.

- Sistema Nervoso Central: ocorre vasoconstrição arterial que se traduz em vertigem, escurecimento da visão, sensação de desmaio.

- Sistema Nervoso Periférico: ocorre dificuldade na transmissão dos estímulos pelos nervos sensitivos, ocasionando parestesias (formigamentos) que possuem uma característica própria: são centrípetos, ou seja, da periferia para o centro do corpo. O indivíduo se queixa de formigamento que acomete as pontas dos dedos e se estende para o braço (em luva, nas mãos; em bota, nos pés), adormecimento da região que compreende o nariz e ao redor da boca (característico do quadro).

- Musculatura Esquelética: a hipocalcemia causa aumento da excitabilidade muscular crescente que se traduz inicialmente por tremores de extremidades, seguido de espasmos musculares (contrações de pequenos grupos musculares: tremores nas pálpebras, pescoço, tórax e braços) e chegando até a tetania (contração muscular persistente). Em relação à tetania, é comum a queixa de dificuldade para abertura dos olhos (contratura do músculo orbicular dos olhos), dor torácica alta (contratura da porção superior do esôfago), sensação de aperto na garganta (contração da musculatura da hipofaringe, notadamente do cricofaringeo), de abertura da boca (contratura do masseter e de músculos faciais - sinal de Chvostec), e contratura das mãos (mão de parteiro - sinal de Trousseau). São muito frequentes as cãimbras.

Adicionalmente, a hiperventilação é realizada através de respiração bucal, o que traz duas consequências diretas: o ressecamento da boca (boca seca) e falta de ar (ocasionada pela não estimulação dos nervos sensitivos intranasais).

Tais eventos podem durar de alguns minutos a horas e podem variar em intensidade e sintomas específicos no decorrer da crise (como rapidez dos batimentos cardíacos, experiências psicológicas como medo incontrolável etc.). Quando alguém tem crises repetidas ou sente muito ansioso, com medo de ter outra crise, diz-se que tem transtorno do pânico. Indivíduos com o transtorno do pânico geralmente têm uma série de episódios de extrema ansiedade, conhecidos como ataques de pânico.

Alguns indivíduos enfrentam esses episódios regularmente, diariamente ou semanalmente. Os sintomas externos de um ataque de pânico geralmente causam experiências sociais negativas (como vergonha, estigma social, ostracismo etc.). Como resultado disso, boa parte dos indivíduos que sofrem de transtorno do pânico também desenvolvem agorafobia.

O transtorno do pânico é um sério problema de saúde, mas pode ser tratado. Geralmente ele é disparado em jovens adultos, cerca de metade dos indivíduos que têm transtorno do pânico o manifestam antes dos 24 anos de idade, mas algumas pesquisas indicam que a manifestação ocorre com mais freqüência dos 25 aos 30 anos. Mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolverem o transtorno do pânico do que os homens.

Para indivíduos que procuram tratamento ativo logo no início, grande parte dos sintomas pode desaparecer em algumas poucas semanas, sem quaisquer efeitos negativos até o final do tratamento.

O Tratamento: O transtorno do pânico é real e potencialmente incapacitante, mas pode ser controlado. Em decorrência dos sintomas perturbadores que acompanham o transtorno do pânico, este pode ser confundido com alguma outra doença. Tal confusão pode agravar o quadro do indivíduo. As pessoas freqüentemente vão às salas de emergência quando estão tendo ataques de pânico e muitos exames podem ser feitos para descartar outras possibilidades, gerando ainda mais ansiedade.

O aprendizado de que o controle dos sintomas pode ser feito através do controle da respiração ajuda em muito no tratamento a longo prazo da Síndrome do Pânico.

Fobias menores que se desenvolvem como resultado dos ataques de pânico podem ser eliminadas sem medicação por meio de terapia cognitivo-comportamental monitorada ou simplesmente pela exposição.

Geralmente a combinação da psicoterapia com medicamentos produz bons resultados. Alguns avanços podem ser notados num período de seis a oito semanas. Muitas vezes, a busca pela combinação correta de medicamentos (e mesmo de um médico com o qual o indivíduo se sinta confortável) pode levar algum tempo. Assim, um tratamento apropriado acompanhado por um profissional experiente pode prevenir o ataque de pânico ou ao menos reduzir substancialmente sua freqüência e severidade, significando a recuperação e ressocialização do paciente (se for o caso). Recaídas podem ocorrer, mas geralmente são tratadas com eficácia da mesma forma que o primeiro episódio.

Tenho uma amiga que está passando por isso nesse momento e o que eu posso dizer é que eu tenho certeza de que isso irá passar!!!
Confiança, fé e muito auto-controle!!!

BJO sempre, Vivi.

4 comentários:

  1. Vivi, adorei o Post!!!

    Realmente muitas pessoas não têm conhecimento e não sabem como lidar com essa situação...
    Só quem passa por isso sabe o que é de fato.

    Mas como vc disse, basta ter fé, confiança e muito auto-controle para as coisas voltarem ao normal!

    Parabéns pelo post, pela força e pelo carinho de sempre!

    Fique com Deus e parabéns pelo blog!

    Bjsssssssssss! =)

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  2. nota 10!!!! parabens pela iniciativa!!!! Com certeza isso ajuda a muitas pessoas!!!
    bjos

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  3. olá alessandro barbosa, email: alessandro.b.m.s@hotmail.com e sofro do transtorno de pânico com agorafobia é realmente muito complicado, mas lhe agradeço pela iniciativa com certeza vai me ajudar muito, ja fiz psicoterapia mas ñ resolveu o problema no momento estou o medicamento passiflorine, gostaria de saber se um psiquiatra é a melhor pessoa que possa me ajudar nessse tratamento? desde ja agradeço pela atenção !!

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  4. Oi Alessandro. Obrigada por passar por aqui! Não sou uma expert, mas sei que essa síndrome pode nos dominar por completo. Acho que o que ajuda é pensar sempre de forma positiva. Deixar-se envolver por coisas boas. Assista filmes que te façam rir, ouça músicas que te lembrem bons momentos, ande com pessoas divertidas, e por fim quando pensamentos ruins chegarem, escolha algo legal pra fazer como a internet, um livro ou uma ida ao cinema...se ainda sim não adiantar, acho que vale a pena sim, uma psicoterapia. Afinal, esses profissionais estudaram para isso, para ajudar pessoas como você e eu!!!! Abraço.

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