Oi!!
Pra começar, ADORO filmes!
Acho que é uma das minhas escolhas preferidas nos momentos de folga!
Gosto muito das histórias verídicas. Parte por curiosidade, pois a vida real nem sempre tem o final feliz que vemos nos filmes e aí fico curiosa para ver o desfecho de uma história "de verdade".
Um dos últimos filmes que vi, baseado em fatos reais, foi Um grito no escuro.
Primeiro li sobre o caso na internet, onde dizia que os pais da criança desaparecida pediam a reabertura de um caso que ocorreu há quase 20 anos! Fiquei interessada e aluguei o filme.
Para minha surpresa, ninguém menos que a maravilhosa MERYL STREEP fazia o papel principal, de Lindy Chamberlain.
E só isso já seria o suficiente para eu me interessar mais ainda por essa história.
Um Grito No Escuro é a história de uma mulher que relata que seu bebê foi morto e levado por cães selvagens em um acampamento no deserto australiano, mas sua história está cheia de contradições e ela acaba indo a julgamento.
O julgamento vira um circo para a mídia (mais uma interpretação genial de Meryl Streep) e uma tormenta para toda a família.
Nenhum corpo, motivo ou arma.
Os fatos, no caso australiano de assassinato que envolveu Lindy e Michael Chamberlain, simplesmente não se encaixam.
Mas outras coisas sim: intolerância com a religião do casal. Um argumento retórico tomado como fato. E uma histeria que pareceu, em plenos anos 80, a caça às bruxas de Salem.
Por Um Grito no Escuro, de 1988, este poderoso filme baseado em fatos reais, a ganhadora do Oscar, Meryl Streep recebeu os prêmios de melhor atriz do Festival de Cannes e dos Críticos de Cinema de Nova York, além de sua oitava indicação ao Oscar.
Seu trabalho como Lindy, que vive o pesadelo de ter seu bebê carregado por um cão selvagem e ainda ter que suportar uma farsa montada no tribunal e na mídia, é extraordinário.
Sam Neil é seu par como o torturado marido Michael. E o diretor Fred Schepisi transforma fatos reais em um filme eletrizante que deixará você pensando por alguns dias.
Nos 1970s Michael e Lindy Chamberlain tiveram dois filhos, Aidan (nascido em Outubro de 73) e Reagan (nascido em Abril de 76). A primeira filha de Michael e de Lindy Chamberlain, Azaria, nasceu em Junho de 1980.
Quando Azaria tinha dois meses , Michael e Lindy Chamberlain fizeram uma viagem com suas três crianças e acamparam próximo a rocha de Ayers (Australia), era Agosto de 1980.
Na noite de 17 de Agosto, Lindy Chamberlain relatou que a criança tinha sido levada de sua barraca por um Dingo, tipo de cão selvagem que vive nas montanhas e desertos da Australia.
Uma busca maciça foi organizada, mas o corpo de Azaria nunca foi encontrado.
O inquérito inicial se deu pelo desaparecimento de Azaria, porém mais tarde a mãe de Azaria foi indiciada e respondeu por assassinato.
Logo depois do desaparecimento foi encontrada a roupa que a menina usada (reconhecida por Lindy), que desde esse dia dissera que faltava o casaquinho que a menina estaria usando por cima da roupa encontrada.
Durante o julgamento a roupa foi examinada e não foi encontrada pelos peritos, saliva de cães na roupa.
Além de outros fatores, esse foi o mais determinante para a sentença que condenou Lindy, a mãe da menina, por assassinato.
Lindy Chamberlian foi presa e seu marido também foi condenado como co-autor do crime.
Lindy engravidou durante o processo e logo assim que foi para a prisão teve sua filha Kahlia, em 1982. Seu marido ficou em liberdade e cuidou dos filhos, incluindo a filha recém nascida.
Uma nova evidência emergiu sem fevereiro de 1986 quando foi encontrado o restante da roupa que Azaria usava no dia de seu desaparecimento.
O casaquinho que Lindy na época descreveu, foi encontrado parcialmente enterrado a 150 metros do local onde Azaria desapareceu.
Cinco dias depois, Lindy foi solta.
O governo disse publicamente que era porque ela já havia "sofrido bastante.”
Diante de nova prova e a inconsistência do veredicto, ela foi solta e em 1988 foi considerada inocente.
Em 1990, Lindy Chamberlain publicou uma auto biografia: Através de meus olhos.
O casal Chamberlain divorciou-se em 1991.
Em Dezembro 1992 Lindy casou-se com um reporter que acompanhou o caso ao longo dos anos.
Os pais de Azaria foram completamente inocentados de sua morte em 1988. Hoje, em 2010, a Justiça australiana abrirá um novo inquérito sobre a morte da bebê Azaria Chamberlain, há 30 anos, para tentar finalmente resolver a questão.
Apesar de três inquéritos, duas apelações e um comitê real, ainda não houve uma decisão conclusiva sobre a causa da morte da bebê.
O pai de Azaria, Michael Chamberlain, tem pressionado pela realização de um inquérito e disse que há novas provas de ataques de cães selvagens a humanos, entre eles um que teria resultado na morte de uma criança de 9 anos, em 2001. Ele insiste que os cães já atacaram humanos outras vezes.
Os documentos legais já dizem que os Chamberlains são inocentes, mas eles querem que o certificado de morte da bebê diga que ela foi assassinada pelo animal.
"É justiça para Azaria. Seu espírito não pode descansar porque a verdade sobre como ela realmente morreu nunca veio à tona", disse Michael Chamberlain à rede ABC News.
O novo inquérito, segundo o pai da menina, também deveria investigar alegações de que as equipes forenses perderam provas e não seguiram os procedimentos corretos.
Bom, o filme vale a pena ser visto, embora eu já lhes tenha contado a história.
A verdade? Nunca saberemos com certeza...Fica o que cada um acredita.
A vida é cheia de histórias verdadeiras que dariam filmes.
Algumas, como essa, não são tão felizes.
Mas o que me deixa sempre o questionamento do por quê as pessoas gostam tanto de palpitar, julgar e mesmo assistir aos erros ou tristezas dos outros!? Que prazer há nisso?
Graças a Deus, posso dizer que eu não sou assim!!
Bjo sempre, Vivi.
Os adventistas do sétimo dia não creem em espírito. Então o pai não deve ter falado isso.
ResponderExcluirpois é
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