Oi!
Hoje cheguei tarde e cansada. Falei até que não iria postar. Mas à mesa de um bar com alguns amigos, acabamos tocando num assunto que me toca: o quanto cada pessoa vive de inferno para chegar ao céu...
Às vezes ouço amigos contarem o que já tiveram que passar na vida para chegarem onde estão. Às vezes esse lugar nem é tão longe mas mesmo assim a caminhada para alguns foi bem dura.
De uma forma geral, tenho a maior admiração pelas histórias das pessoas. Quando sei que elas vieram do nada e conseguiram se fazer sozinhas então, eu fico arrepiada!
Nunca passei por nenhum tipo de dificuldade e me pergunto em certos momentos qual o meu mérito na vida que tenho? Não que ela seja perfeita. Não que eu não tenha dificuldade alguma. Mas sinto que algumas pessoas merecem ser mais felizes e/ou realizadas que eu, por já terem passado por tantas dificuldades, perdas, fome, sofrimento...
Outras vezes (a maioria), procuro assimilar que cada um tem aquilo que merece para que haja o devido aprendizado e evolução nessa vida.
É isso que minha religião me ensina. E é isso que me faz acreditar que meu mérito está em ser simplesmente quem eu sou, e da maneira que sou.
De qualquer forma, não posso deixar de admirar um amigo que veio para o Rio de Janeiro sozinho, e morando numa vaga em Santa Teresa e sem ter o que fazer aos finais de semana ia para o trabalho para ver o que faziam as outras funções da empresa. E hoje quando essa pessoa dirige um dos departamentos dessa mesma empresa, algumas pessoas acham que ela é uma pessoa de "sorte"...
Não posso deixar de admirar uma amiga que termina um casamento de mais de 15 anos quando sente que o sonho acabou e que depois de um tempo de tormenta encontra uma pessoa totalmente diferente de tudo o que ela estava acostumada, e vive um romance tão intenso que quando a morte os separa, somente três anos depois, ela mesmo assim acredita ter feito o que era certo e não se arrepende de nada, mesmo com todo o sofrimento que passou...
Não posso deixar de admirar o casal que precisou optar por estar juntos, ou estar com as filhas de 1 e 2 anos, porque um deles passou num concurso público e precisou mudar-se de estado e uma das filhas foi aconselhada pelo médico de não morar num clima tão frio. O casal optou por deixar uma filha com cada uma das avós, enquanto moraram dois anos em RS. A mãe vinha de quinze em quinze dias para ver as meninas e o pai vinha nas suas férias...
Quanto de sofrimento, dor, dúvidas e medo tem na história de cada um...
Eu só devo agradecer por tudo o que tenho recebido.
Obrigada!
Bjo sempre, Vivi.
lidooooo, emocionante
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