Oi!!
Acho que é certo afirmar que todo mundo tem medo.
Alguns medos são simplesmente colocados nas crianças através de seus pais.
A mãe ou o pai tem tanto medo de algo que os filhos ao verem a reação deles, passam a imitar e crescem com os mesmos medos.
Outros medos parecem não ter uma resposta nessa vida, como se fossem lembranças de outras vidas trazidas pelo subconsciente, como medo de água, ou fogo etc...
Acho fascinante como cada ser humano trabalha seus medos.
Acho importante mantermos o rumo da vida e aprender a lidar com o assunto da melhor maneira possível sem deixar que eles atrapalhem o cotidiano.
É fundamental procurar ajuda quando o medo começa a interferir na vida.
O medo, mais precisamente, o medo patológico e que limita de alguma forma a vida das pessoas, vem aparecendo com freqüência cada vez maior em consultórios psiquiátricos e clínicas psicológicas. Esse medo patológico se diferencia do medo normal por várias razões:
- Não ter razão objetiva;
- Não tem base na realidade concreta;
- O próprio paciente sabe ser absurdo o que sente;
- Provoca uma aflição (ansiedade) desmedida;
- É acompanhado de sintomas físicos (falta de ar, sudorese, etc)
Ao contrário de antigamente, quando o fóbico ia progressivamente se retraindo e se isolando cada vez mais, hoje em dia um grande contingente de doentes se vê estimulado a procurar ajuda especializada. Essa diferença de postura deve-se, sem dúvida, aos avanços dos novos medicamentos e à eficácia dos tratamentos.
Os quadros de Fobias e de Pânico estão relacionados aos quadros de ansiedade patológica, de angústia e, principalmente, de depressão, neste caso, de Depressão Atípica.
Em suas manifestações mais agudas, tanto as Fobias quanto o Pânico são altamente limitantes e quase sempre expõem os pacientes a todo tipo de vexames. O medo de elevador pode fazer com que uma pessoa simplesmente se recuse a trabalhar ou morar em edifícios, o de avião impede passeios (de toda família), o de dirigir é muito mais problemático ainda...
Não quero me aprofundar aqui nas questões mais sérias, mas gostaria de deixar a reflexão sobre a influência de nossos medos nas nossas vidas.
Se estivermos deixando de lado alguma coisa que poderia ser boa, por causa de algum medo, é hora de procurar um especialista.
Os meus medos são comuns e alguns, tolos.
*Medo de barata, de rato, de cobra, de insetos, e de (quase) qualquer outro animal...seria mais fácil listar dos quais não tenho medo, como cachorros por exemplo! Ah! E tenho muito medo de peixe!!
*Tenho medo de brinquedos com quedas. A sensação que me dá, é algo perto da morte...simplesmente não consigo descrever e portanto, para mim não vale o sacrifício.
*Medo da morte - da minha e a das pessoas que amo. Mesmo acreditando que aqui é uma escola e que é apenas uma passagem, não consigo lidar muito bem com esse tema.
Tenho medo de ver pessoas mortas também...aqueles desastres ou assassinatos que nos enviam pela internet...eu não vejo de forma alguma!
*Medo de assalto e violência em geral- acho que esse nem conta. Morando no Rio, tenho certeza de que faço parte de uma grande maioria.
*Medo de me tornar dependente fisicamente ou de uma doença degenerativa- acho que deve haver muita angústia nisso...
Tenho certamente alguns outros...
Diferença entre Medo e Fobia:
Medo Trata-se de uma emoção natural do ser humano. O medo atua como um aliado, protegendo-nos e funcionando como um sinalizador para precaução contra perigos reais. Se procurarmos nos livros e estudos de Psicologia, encontraremos inúmeras conceituações sobre esta emoção, entre elas, a de que o medo é resultante de uma ameaça à rotina da existência.
Fobia É uma espécie de medo acentuado, excessivo, desmedido, na presença ou previsão de encontro com o objeto ou situação que causa ansiedade em um grau elevadíssimo.
Quando costuma ocorrer:
Medo - Em situações que exigem atenção, como quando precisamos atravessar a rua e olhamos para ter certeza que o carro parou. Em situações que exigem um preparo adequado, com antecedência, por exemplo, quando vamos dar uma boa palestra ou queremos fazer bonito na apresentação de uma dança ou peça de teatro.
Medo: nosso grande aliado.
Crescemos ouvindo que é feio sentir medo. Por isso, tantas pessoas têm dificuldade em falar ou expressar seus medos. Elas se consideram fracas, evitando ao máximo que os outros descubram o que elas sentem. Não dá para imaginar nossa vida sem que em algum momento nós não tenhamos nos deparado com ele. O medo nos protege. Ele funciona como uma espécie de aviso para nos precavermos de perigos reais. A própria sobrevivência da espécie ocorreu por ter, como aliado, o medo.
Frente às ações e objetivos a serem alcançados o medo atua como regulador da inteligência que é estimulada no sentido da melhor escolha, visando evitar o fracasso das metas estipuladas.
Fobias - Como você viu anteriormente, a fobia é uma espécie de medo acentuado, excessivo, desmedido, na presença ou previsão de encontro com o objeto ou situação que causa ansiedade, num grau elevadíssimo. Embora os cientistas ainda não consigam explicar por que uma fobia ocorre, os estudos e pesquisas têm apontado para algumas possibilidades como:
Perfil psicológico das pessoas ansiosas ou fóbicas:
São, em geral, competentes, detalhistas, inteligentes, organizadas, responsáveis, humanas, porém não gostam de críticas. Sofrem geralmente de ansiedade antecipatória isto é, querem o resultado antes mesmo de fazer.
Você é assim????
Fico vendo o programa Hipertensão e sinceramente tenho admiração pelas pessoas que se prestam a um programa desses!! Aquelas provas de comida então, nem se fala!!!!
Bem, de qualquer forma acredito que a melhor maneira de encarar os medos é em primeiro lugar, assumir que os tem e em segundo, não permitir que eles te impeçam de fazer algo que é bom para você.
O resto, é ser humano com todos os defeitos que temos e sabendo que não somos os únicos.
Bjo sempre, Vivi.
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