quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Uma gotinha de Martha Medeiros pra você!

Oi!

Como falei, estou lendo FELIZ POR NADA, um livro de Martha Medeiros.
Como eu me vejo nas crônicas escritas por ela. Que leitura fácil, atual...

Alguns trechos são perfeitos e merecem ser multiplicados (pelo menos para os meus 30 e poucos seguidores...)

"...Dentro da igreja, ajoelhe-se,. No estádio de futebol, grite pelo seu time. Numa festa, comemore. Durante um beijo, apaixone-se. De frente para o mar, dispa-se. Reencontrou um amigo, escute-o.
Ou faça de outro jeito, se preferir: dentro da igteja, escute-O. Durante um beijo, dispa-se. De frente para o mar, ajoelhe-se. Numa festa, grite pelo seu time. Reencontrou um amigo, comemore."

Isso me faz pensar numa coisa que carrego comigo: precisamos agir, ter opinião, expressar-se ao mundo é a mais digna forma de viver!!!
Já reparou como tem gente que simplesmente não se manifesta?
Não palpita.
Não coloca a cara pra bater.
Vivem à sombra dos outros, ganhando ou perdendo, mas indo com a maré...nem atitude pra pular do barco a pessoa tem. Acho muito triste!

Outra parte que me fez refletir bastante...
"...a gente vive até o dia em que morre a última pessoa que se lembra de nós. Só quando essa pessoa morrer, a última que lembra de nós, é que morreremos em definitvo, para sempre. Estaremos tão mortos como se nunca tivéssemos existido." 

Caramba, é verdade!
Enquanto tiver alguém que nos conheceu e se lembre de nós, temos a chance de estar na memória de alguém vivo que possa manter a nossa memória...mas e depois que todos que eu conheço ou que ouviram falar de mim, não estiverem mais aqui...eu também não estarei. Até aí, nada tão drástico!!
Mas daí a pensar que vai ser como se eu NUNCA tivesse existido aqui na Terra!?
Essa foi de quase me enlouquecer!!!

Fiquei muito tentada a deixar uma semente. Fazer história.
Algo que possa "perpetuar" minha existência...
E se eu inventasse alguma coisa...
Mas tenho a impressão de que (quase) tudo já foi inventado!
E se eu escrevesse um livro...
Mas ninguém garante que seria publicado (nem lido).
E se eu cometesse um crime daqueles bárbaros...
Aí era melhor que esquecessem de mim MESMO!

Bom, chego a conclusão de que minha memória só serve se for para emocionar ou tocar a vida de alguém.
E sendo assim, se os que eu amo não estiverem mais por aqui, pra que ser lembrada por alguém???

Bjo sempre, Vivi.

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