quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tragédia das chuvas, até quando?

Oi!

Diante da catástrofe ocorrida na Região Serrana na última semana, ficou difícil de pensar em alguma coisa para escrever aqui.

Vimos e continuamos a ver, cenas completamente impensáveis!
Algumas ficaram gravadas e às vezes me surgem lembrando que a força da natureza é realmente soberana.
Sempre foi assim, mas hoje existe muito da mão do Homem nessas alterações climáticas, e todos nós sabemos disso.

Como ficam as vidas dessas famílias?
A reconstrução é bastante difícil sim, mas e o que não pode ser reconstruído?
Não é a ordem natural da vida os pais enterrarem os filhos...casais se separarem tão cedo e ainda com tanto amor para viver...famílias serem totalmente dizimadas...cães ficando sozinhos sem seus donos...
Quanta dor!


A solidariedade das pessoas é um fator que nos anima, se é que isso é possível! Gente que não tem muito, dividindo com quem agora não tem nada!

Dessa vez a tragégia não aconteceu com as pessoas pobres, como no morro do Bumba, não teve nível social determinado.
Caíram casas, casinhas e sedes de fazendas...

O Homem não vai parar de interagir negativamente com a natureza e a fúria pode continuar e se repetir qualquer dia, mas e as "autoridades"?
O que efetivamente o Governo pretende fazer para evitar coisas desse tipo?
Nós não podemos conter as chuvas de verão, mas certamente podemos impedir que as encostas sejam ocupadas por famílias inteiras que se colocam em situação de risco por falta de opção, e claro de vigilância.

E quanto aos avisos?
Não temos condições de avisar aos moradores sobre a iminência do perigo?

Um CARRO DE SOM em Areal conseguiu evitar que acontecesse algo pior avisando aos moradores! O nome disso é INICIATIVA!

O Governo, as emissoras de rádio e TV não podem se unir para esse fim?
...mas pro Horário Eleitoral Gratuito, podem.

Chega. Temos que exigir respeito.
Temos que fazer valer nossos impostos.
Temos que poder viver as nossas vidas.
Temos que ver nossas crianças crescerem.
Trégua!
Que DEUS nos permita viver sem medo da chuva.

Bjo sempre, Vivi.

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