Oi!
Tenho verdadeira admiração pelas pessoas desprendidas que ajudam os outros sem medir esforços. Muitas vezes abdicam de tudo, até mesmo da sua própria família em prol dos mais necessitados.
Para mim, existe algo de predestinação nisso.
E eu faço tão pouco, quase nada.
Às vezes me culpo bastante. Tenho a convicção de que devo mudar isso em mim.
Nunca é tarde...quem sabe eu comece exatamente agora!
Temos um exemplo muito bacana: Irmã Dulce.
Pesquisei m pouco para poder postar aqui uma homenagem a ela.
Ao nascer recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, era filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes.
Aos 13 anos, depois de visitar áreas carentes, acompanhada por uma tia, ela começou a manifestar o desejo de se dedicar à vida religiosa. Tentou ingresar o Convento mas não foi aceita por sr jovem demais.
Com o consentimento da família e o apoio da irmã Dulcinha, foi transformando a casa da família num centro de atendimento a pessoas necessitadas.
Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 15 de agosto de 1934, aos 20 anos de idade, foi ordenada freira, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
Sua primeira missão como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa, em Salvador, região onde também dava assistência às comunidades pobres e onde viria a concentrar as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce.
Em 1936, ela fundou a União Operária São Francisco. No ano seguinte, junto com Frei Hildebrando Kruthaup, abriu o Círculo Operário da Bahia, mantido com a arrecadação de três cinemas que ambos haviam construído através de doações. Em maio de 1939, irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e seus filhos.
No mesmo ano, por necessidade, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar doentes que recolhia nas ruas. Mas foi expulsa do lugar e teve que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até transformar em albergue o galinheiro do Convento Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres.
Considerada um "Anjo bom" pelo povo baiano, recebeu também o apoio de pessoas de outros estados brasileiros e de personalidades internacionais. Mesmo com a saúde frágil, ela construiu e manteve uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país.
Em 1988, irmã Dulce foi indicada pelo então presidente José Sarney, com o apoio da rainha Silvia da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. Oito anos antes, no dia 7 de julho de 1980, Irmã Dulce ouviu do Papa João Paulo 2o, na sua primeira visita ao país, o incentivo para prosseguir com a sua obra.
Os dois voltariam a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Papa ao Brasil, quando João Paulo 2o fez questão de ir ao Convento Santo Antônio visitar Irmã Dulce, já bastante enferma. Cinco meses depois, no dia 13 de março de 1992, Irmã Dulce morreu, pouco antes de completar 78 anos.
No ano 2000 foi distinguida pelo papa João Paulo 2o com o título de Serva de Deus. O processo de beatificação de irmã Dulce está tramitando na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano.
Todos sabem que para tonar alguém Santo, ou seja, para canozizar alguém, é preciso uma série de etapas, aqui estão elas:
Fases da Canonização
Fase Diocesana - Ocorre na diocese onde morreu o candidato. Nessa fase são nomeados o postulador e a comissão histórica que começa a reunir os testemunhos.
Fase Romana - Os documentos seguem para o Vaticano, onde serão examinados pela Congregação das Causas dos Santos. Vencida essa etapa é nomeado um relator.
A Positio - Com base nesse documento, que resume a vida e os testemunhos sobre as virtudes do candidato, a congregação faz o seu julgamento sob os pontos de vista histórico e teológico. Com a positio aprovada, o candidato torna-se venerável.
Beatificação - Para ser reconhecido como beato, o venerável precisa de um milagre que satisfaça as condições de instantaneidade (ocorrido logo após o pedido), perfeição (atendido completamente), durabilidade (a cura permanente) e preternaturalidade (a ciência não explica).
Canonização - Ocorre com a confirmação de um segundo milagre. Então, o beato se torna um santo.
IRMÃ DULCE já é beatificada.
O Vaticano reconheceu, nesta quarta-feira, a autenticidade de um milagre atribuído à Irmã Dulce. Esta é a última etapa do processo de beatificação da religiosa. O voto favorável da Congregação para a Causa dos Santos do Vaticano foi unânime em seu colégio de cardeais e bispos. O anúncio foi feito pelo Arcebispo Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, na sede das Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador.
Eis o milagre atribuído à irmã Dulce:
Cura durante parto
Segundo o médico Sandro Barral, um dos peritos que participou do processo de análise do milagre, a graça validada ocorreu em 2001, após a cura de uma gestante que sofreu um grave sangramento durante um parto, em uma cidade do interior do Nordeste.
- Foi um caso de pós-parto, onde a paciente apresentava um quadro de forte hemorragia não controlável. Em um período de 18 horas, por exemplo, ela chegou a passar por três cirurgias, mas o sangramento não cessava. Contudo, sem nenhuma intervenção médica, a hemorragia subitamente parou e a paciente passou a ter uma impressionante recuperação - explica.
Relatos da época dão conta que o fim do sangramento ocorreu no mesmo instante em que um grupo de orações pedia a intercessão de Irmã Dulce em favor da parturiente.
O milagre validado pelo Vaticano passou por três etapas de avaliação: uma reunião com peritos médicos (que deram o aval científico), com teólogos, e a aprovação final do colégio cardinalício. A autenticidade do milagre foi reconhecida de forma unânime em todos os estágios.
Eu acredito.
Que a semente do bem seja plantada em muitos corações, pois o mundo precisa de pessoas dispostas a esquecerem m pouco de si mesmas e preocupadas com o que existe a seu redor.
Fazer o bem sem olhar a quem.
bjo sempre, Vivi.
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