Oi!!
Não gosto de passar muitos dias sem postar. Tenho tantos assuntos, tanta necessidade de compartilhar e desabafar...
Nesses últimos andei trabalhando, viajando e até passeando um pouco, mas nosso país está tão repleto de loucura que rompo esse silêncio quase forçado para abordar outro tema triste, hediondo, infeliz, e mais qualquer outro adjetivo que queiram dar.
Estudei alguns períodos do Curso de Direito. Na verdade foram 9.
Não cheguei a me formar, pois minha vida foi tomando um rumo que foi me afastando da Graduação e quando percebi estava tarde demais para voltar e terminar (será mesmo?)
Bom, durante o Curso éramos obrigados a estudar alguns casos/crimes que pareciam tão loucos e inverossímeis...
Eu sempre pensei que precisávamos reformar o Código Penal para que esses casos tivessem a punição digna do fato, pois quando o código foi elaborado em 1940 algumas atrocidades ficaram de fora. (Talvez não se imaginasse a que ponto chegaria o ser humano...)
Apesar de já ter havido "alguma" atualização no Código, nunca foi feita uma revisão geral...e nesse meio tempo nosso país parece que enlouqueceu!!!
As Leis foram criadas para regular a sociedade. Para apontar onde termina o direito de um e começa efetivamente o de outro.
E um conjunto de leis vira um Código.
Código de conduta e de Ética.
Quando a conduta das pessoas está indo em direção contrária, é preciso rever o que está escrito.
Não podemos agir como se não estivesse acontecendo e deixar que o tempo se encarregue de corrigir a situação!
Quero deixar bem claro...
NÃO sou a favor do Aborto!
Mas a discussão sobre isso precisa acontecer.
Nos países onde a Lei é mais flexível, os índices de aborto diminuiram muito. As mulheres tomaram maior consciência, e melhor ainda, as crianças nascidas são bem vindas e amadas pela família!
Flexibilizar a ADOÇÃO também é outro passo importantíssimo para um país com a quantidade de crianças abandonadas como o nosso.
No Brasil há cerca de 8 milhões de crianças abandonadas!!!
Nos Estados Unidos e em alguns outros países, a gestante pode decidir doar seu filho ainda grávida e ainda escolher os futuros pais de seu filho, se optar por não criá-lo.
É duro, mas muito melhor para a criança, para a mãe que não-quer-ser-mãe, e para algum casal ávido em despejar seu amor em algum anjinho.
Não sei o que exatamente pode ser feito aqui no Brasil, mas tenho a convicção de que mães não podem mais jogar seus filhos em caçambas de lixo! Nem em rios fétidos! Nem em matagais!
É IMPOSSÍVEL não ter raiva dessas mulheres. Muita raiva.
Mas é preciso pensar seria e profundamente no que leva uma mulher a cometer uma atrocidade dessa...
O abandono de crianças sempre existiu e nenhuma medida adotada conseguiu resolver a situação.
No Brasil, o abandono de bebês vem desde a era colonial.
O abandono de bebês, muitas vezes era para preservar a honra de moças de família e falta de recursos para criar mais um filho eram motivos do abandono de bebês ou do infanticídio no período colonial. Quando as crianças nasciam com alguma deficiência também eram abandonadas.
É preciso ter uma melhor política de prevenção de gravidez e controle de natalidade.
Esse texto é verdadeiro e estava num site de busca de respostas...
"#O que é necessário para dar uma criança a adoção?
Tipo se vou ser mãe, mas não posso ficar com a criança.
Eu não posso ficar com essa criança, tenho 17 anos de idade e eu desejo entrega-la para adoção justamente pra não fazer como essas garotas doentes que colocam as crianças no lixo, ou algo assim. Preciso de ajuda mesmo, não me julguem por favor."
Rejeição, doença ou morte e principalmente pobreza da mãe ou da família são determinantes na entrega de um bebê para os cuidados institucionais. Por outro lado, a burocracia impede uma facilidade maior no processo de adoção, que para essas crianças é a única chance de encontrar afeto e com alguma sorte, felicidade.
Mas NADA justifica jogar uma criança fora, como se fosse um pano de chão sujo e usado.
São anjos, indefesos, que não escolheram estar aqui. Eles não tem opção, mas suas mães...ou melhor, geradoras, têm.
bjo sempre, Vivi.
Não gosto de passar muitos dias sem postar. Tenho tantos assuntos, tanta necessidade de compartilhar e desabafar...
Nesses últimos andei trabalhando, viajando e até passeando um pouco, mas nosso país está tão repleto de loucura que rompo esse silêncio quase forçado para abordar outro tema triste, hediondo, infeliz, e mais qualquer outro adjetivo que queiram dar.
Estudei alguns períodos do Curso de Direito. Na verdade foram 9.
Não cheguei a me formar, pois minha vida foi tomando um rumo que foi me afastando da Graduação e quando percebi estava tarde demais para voltar e terminar (será mesmo?)
Bom, durante o Curso éramos obrigados a estudar alguns casos/crimes que pareciam tão loucos e inverossímeis...
Eu sempre pensei que precisávamos reformar o Código Penal para que esses casos tivessem a punição digna do fato, pois quando o código foi elaborado em 1940 algumas atrocidades ficaram de fora. (Talvez não se imaginasse a que ponto chegaria o ser humano...)
Apesar de já ter havido "alguma" atualização no Código, nunca foi feita uma revisão geral...e nesse meio tempo nosso país parece que enlouqueceu!!!
As Leis foram criadas para regular a sociedade. Para apontar onde termina o direito de um e começa efetivamente o de outro.
E um conjunto de leis vira um Código.
Código de conduta e de Ética.
Quando a conduta das pessoas está indo em direção contrária, é preciso rever o que está escrito.
Não podemos agir como se não estivesse acontecendo e deixar que o tempo se encarregue de corrigir a situação!
Quero deixar bem claro...
NÃO sou a favor do Aborto!
Mas a discussão sobre isso precisa acontecer.
Nos países onde a Lei é mais flexível, os índices de aborto diminuiram muito. As mulheres tomaram maior consciência, e melhor ainda, as crianças nascidas são bem vindas e amadas pela família!
Flexibilizar a ADOÇÃO também é outro passo importantíssimo para um país com a quantidade de crianças abandonadas como o nosso.
No Brasil há cerca de 8 milhões de crianças abandonadas!!!
Nos Estados Unidos e em alguns outros países, a gestante pode decidir doar seu filho ainda grávida e ainda escolher os futuros pais de seu filho, se optar por não criá-lo.
É duro, mas muito melhor para a criança, para a mãe que não-quer-ser-mãe, e para algum casal ávido em despejar seu amor em algum anjinho.
Não sei o que exatamente pode ser feito aqui no Brasil, mas tenho a convicção de que mães não podem mais jogar seus filhos em caçambas de lixo! Nem em rios fétidos! Nem em matagais!
É IMPOSSÍVEL não ter raiva dessas mulheres. Muita raiva.
Mas é preciso pensar seria e profundamente no que leva uma mulher a cometer uma atrocidade dessa...
O abandono de crianças sempre existiu e nenhuma medida adotada conseguiu resolver a situação.
No Brasil, o abandono de bebês vem desde a era colonial.
O abandono de bebês, muitas vezes era para preservar a honra de moças de família e falta de recursos para criar mais um filho eram motivos do abandono de bebês ou do infanticídio no período colonial. Quando as crianças nasciam com alguma deficiência também eram abandonadas.
É preciso ter uma melhor política de prevenção de gravidez e controle de natalidade.
Esse texto é verdadeiro e estava num site de busca de respostas...
"#O que é necessário para dar uma criança a adoção?
Tipo se vou ser mãe, mas não posso ficar com a criança.
Eu não posso ficar com essa criança, tenho 17 anos de idade e eu desejo entrega-la para adoção justamente pra não fazer como essas garotas doentes que colocam as crianças no lixo, ou algo assim. Preciso de ajuda mesmo, não me julguem por favor."
Rejeição, doença ou morte e principalmente pobreza da mãe ou da família são determinantes na entrega de um bebê para os cuidados institucionais. Por outro lado, a burocracia impede uma facilidade maior no processo de adoção, que para essas crianças é a única chance de encontrar afeto e com alguma sorte, felicidade.
Mas NADA justifica jogar uma criança fora, como se fosse um pano de chão sujo e usado.
São anjos, indefesos, que não escolheram estar aqui. Eles não tem opção, mas suas mães...ou melhor, geradoras, têm.
bjo sempre, Vivi.
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