terça-feira, 29 de março de 2011

José de Alencar - o mundo está ficando mais vazio.

Oi!

Que pena! Parece que o mundo está ficando mesmo mais vazio...

Hoje nos deixou o ex Presidente José de Alencar.
Não quero falar do político, pois me perdoem, não conheci sua jornada a ponto de falar sobre ela, mas quero falar da LUTA infindável desse homem!



A história todos já conhecem...
Mineiro de Muriaé, o empresário do setor têxtil que entrou para a política e transformou-se em vice do ex-presidente Lula. Estava internado desde o início da tarde de ontem no Hospital Sírio-Libanês, pouco mais de dez dias depois de receber alta. Morreu hoje em São Paulo, aos 79 anos, o ex-vice-presidente da República José Alencar.
Alencar lutava contra o câncer desde a década de 90 e morreu por falência múltipla dos órgãos, às 14h41.
Em novembro de 2010 e em julho de 2009, Alencar passou por três cirurgias para tratar o mesmo problema.

Ao longo dos anos, Alencar foi submetido a 17 cirurgias. A primeira delas foi em 1997, quando passou por um procedimento no rim e no estômago. Em 2002, passou por outra operação, na próstata. Desde 2006, foram vários procedimentos, todos eles para tratar o câncer no abdome. Uma das mais complicadas operações foi realizada no dia 25 de janeiro de 2009, quando o ex-vice-presidente ficou por 17 horas em uma sala de cirurgia para a retirada de tumores do local.

Alencar sempre disse que se colocava nas mãos de Deus, mas que seguia lutando para não morrer.

Quando homenageado no último 25 de Janeiro, durante o aniversário da cidade de São Paulo, ele falou mais uma vez abertamente sobre sua luta contra o câncer que o acometia desde a década de 90 e se agravou nos últimos meses.


Disse que “estava fazendo a sua parte, lutando para não morrer, mas que com tanta gente rezando e torcendo por ele, se morresse agora estaria bom demais!”

Falava ainda que assim como todos nós, não sabia o que era a morte, mas que não tinha medo dela, mas sim da desonra.

Em seu último compromisso público, mesmo debilitado, Alencar manteve o bom humor característico, dizendo que ”aprendeu com Lula que os discursos têm de ser como "os vestidos das mulheres". "Nem tão curtos que nos escandalizem, nem tão longos que nos entristeçam".

Nessa ocasião, Lula reconheceu a importância de Alencar em sua vida e na Presidência: “Quando nos conhecemos, eu tinha 58 anos e Alencar, 70. Quem sabe eu não tivesse perdido tanta eleição se tivéssemos nos conhecido antes”.
“Por simplicidade e companheirismo, Alencar nunca vai reconhecer, mas a verdade é que eu já estava cansado de ter sempre 30% de votos nas eleições”, acrescentou Lula.
Nos seus últimos anos de luta, José Alencar tornou-se um exemplo de força, dignidade e amor à vida. Sem jamais perder as esperanças e se deixar abater, manteve sua altivez e transformou-se num ícone que será lembrado com gratidão e carinho por muitas gerações. Sua morte é uma grande perda para o nosso País. (depoimento de Eduardo Paes)

É unânime o tom de admiração em todos os depoimentos de pessoas comuns, amigos e políticos sobre esse homem.
Na Internet, assim omo faço agora, centenas de pessoas postam suas palavras e homenagens a Josè de Alencar e demonstram sentir pela perda. Não só pelo grande exemplo na luta acompanhada de perto nos últimos anos, mas pela conduta ética, pela transparência, pelo equilibrio e pelo amor ao Brasil de José de Alencar.
Fica o exemplo. E que sigam esse exemplo!
Poucos políticos deixam saudades...
Eu gostava de vê-lo e ouvi-lo. Sempre me pareceu alguém simples e ao mesmo tempo com um mundo de coisas e pensamentos interessantes para nos ensinar. Creio que os que tiveram o privilégio de compartilhar com ele alguns momentos, devem se sentir honrados.
Na doença, ele lutou como poucos. Foi incansável! Chegou além do que jamais imaginaríamos diante da gravidade da situação.
Torci para que ele superasse a doença a cada internação, mas enquanto fosse possível continuar vivendo com dignidade.
Agora ele se foi...descansou enfim.
Que fique em paz!
Bjo sempre, Vivi.



sábado, 19 de março de 2011

Estar fora de casa

Oi!

Estou um pouco longe de casa, trabalhando...
Esse afastamento dá uma dimensão diferente às rotinas do cotidiano, às pessoas a nossa volta, à nossa casa, que é o nosso lugar no mundo!
Parece que está tudo fora do lugar, mas eu é que estou!
Tento aproveitar o tempo da melhor maneira possível, mas quase tudo me lembra a vida que eu tenho (lá), e que eu gosto tanto!

Comecei uma dieta na segunda-feira (hoje é sábado), e nada pior que estar de dieta, sozinha e fora de casa...isso é que se chama determinação! Dessa vez vai...

Fui ao cinema assistir dois filmes: Bruna surfistinha e Sexo sem compromisso.
Gostei dos dois.

A Bruna, ou melhor, Raquel...foi adotada, tinha uma vidinha como a de muitas garotas da classe média. Devo ter perdido alguma parte porque não consigo ver um motivo forte suficiente para faze-la enveredar por uma vida difícil como aquela!
Dificil pra cacete porque na sua determinação em conseguir viver de seu sustento, a garota topava tudo com qualquer um! Usou muita droga e nunca mais falou com a família.
Hoje ela abandonou os "programas", vive com um ex cliente, mas diz que escreveu o livro porque nunca quer se esquecer de onde veio...
Achei a história pesada. Sem cabimento, porém real. Não posso julgar ninguém mas a verdade é que o que ela viveu não poderia ser melhor do que a vida que ela tinha...

No outro filme, um "casal" resolve ser amigos de transa. Ele até quer ficar sério com ela, mas a garota tem total aversão a compromisso! Na verdade ela tem muito medo de sofrer...mas quem não tem...
Eles tem um tipo de relacionamento bem peculiar mas quando começam a sentir falta e ciúmes um do outro, acabam colocando em risco o que têm. No final, ela descobre que o ama e corre atrás do cara que a essa altura já tentava entrar em outra para esquece-la. Acabam juntos, dormindo abraçadinhos "de roupa", que para ela é a verdadeira prova de que o amor está no ar!
História leve. Real, muito embora a garota seja exagerada com suas neuroses...Quem já não viveu uma relação onde pensasse que iria acabar se machucando...

Afinal, essas histórias me levam a ratificar que somos definitivamente o resultado de nossas escolhas.
Por essa razão devemos refletir bem diante dos impasses e dos acontecimentos que nos rodeiam.
O arrependimento não é um bom parceiro de convivência. Ele te cobra todos os dias...ele te faz recordar do que não quer...ele pode até não deixar você viver exatamente como você decidiu...
Resolva suas questões. Faça suas escolhas. Pense no amanhã.
As escolhas de hoje repercutirão por toda a vida!

QUERO VOLTAR PRA MINHA GENTE!!!
Chega logo segunda...

Bjo sempre, Vivi.


sexta-feira, 11 de março de 2011

Tsunami no Japão

Oi!

Hoje, o mundo viveu mais uma tragédia! Não estou contando nenhuma novidade, pois
o assunto do dia no mundo inteiro foi esse: um tremor de grande magnitude ocorreu no Japão e um tsunami com proporcional potência ocorreu algumas horas depois.
Uma triste e verdadeira devastação.

São imagens que chocam...imagens inesquecíveis, como as do tsunami da Indonésia.
Só consigo pensar: Será que ela conseguiu sobreviver? será que perdeu seus pais? será que está sozinha agora? será que tem fome ou frio?


Os japoneses, acho que mais que qualquer outro povo no mundo, são treinados para lidar com os tremores de terra e na verdade não têm tanto medo assim. O que eles temem mesmo são os tsunamis, pois não existe um treinamento para isso, só sair o mais rápido possível para a região mais alta que conseguirem.

Falam que entre mortos e desaparecidos o número chega a 1.000! Sabemos que esse número deverá aumentar pois essas são as primeiras contagens, mas convenhamos que diante do que ocorreu, GRAÇAS A DEUS, é muito pouco!
Ainda pouco na região serrana no Rio, em função das chuvas perdemos quase isso.

O que me leva a refletir que nosso país engatinha diante do mundo.
Somos abençoados por termos mínimas possibilidades de tragédias desse tipo, mas nas mesma proporção não temos nenhum tipo de segurança de que apenas um volume de chuva maior que o esperado, não vá nos causar verdadeiros estragos e vítimas, muitas vítimas.

Não tenho nenhuma dúvida de que o Japão se reerguerá e mais uma vez mostrará a sua grande força de superação. Já fizeram isso algumas outras vezes antes...
São os sábios orientais que nos ensinam há milhares de anos e continuarão ensinando.

Força.

Bjo sempre, Vivi.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Que bravura...João Carlos Martins.

Oi!

Não é mais uma história desconhecida.
Todos os brasileiros acompanham o drama e o imenso amor do maestro João Carlos Martins.
Ele tem na sua vida uma verdadeira história de superação.
Em sua homenagem, transcrevo parte de sua história.

Tive o prazer de vê-lo regendo e me emocionei profundamente!
O amor dele em fazer isso, transparece no seu semblante e em cada gesto.
Ele merece todas as homenagens que possam lhe render...

Se contássemos a história de João Carlos Martins numa mesa de bar, ninguém acreditaria.

Um bebê que nasceu em 25 de junho de 1940, com cinco quilos e seiscentos gramas tinha tudo para ser grande, forte e saudável. Porém, o acaso tirou o maior conhecedor das obras de J. S. Bach, compositor clássico do século XVII, do piano.

O destino não demorou a colocar o primeiro obstáculo no caminho desse paulistano. Aos cinco anos de idade, João Carlos Martins fez uma cirurgia para retirada de um cisto no pescoço. A operação foi mal sucedida e as sequelas persistiram por longos dois anos.

Superado o primeiro problema, de uma vida que seria atribulada, João começou a ter aulas de piano ainda menino. Em apenas duas semanas, o menino já dominava a clave de sol e de fá. Foi o começo de uma carreira de sucesso que o levou aos melhores teatros do mundo.

Aos oito anos, seu pai o inscreveu em um concurso para executar obras de Bach e ele venceu seu primeiro desafio de tantos outros que estavam por vir.

Aos 11 anos, já estudava piano por seis horas diárias. Sempre buscou a perfeição para se tornar um verdadeiro intérprete. Um amor tão grande pela música, uma dedicação tão intensa e meritória de admiração e respeito.


João Carlos Martins viu-se por diversas vezes privado de seu contato com o piano, quando teve um nervo rompido e perdeu o movimento da mão direita em um acidente em um jogo de futebol em Nova Iorque

Com vários tratamentos, recuperou parte dos movimentos da mão, mas em 1985 descobre sofrer de LER (lesão por esforço repetitivo) e interrompeu, novamente, sua carreira por oito anos. Dessa vez acreditou que seria para sempre. Vendeu todos seus pianos e tornou-se treinador de boxe, querendo estar o mais longe possível do que sua carreira significava como músico.

Mas sua incontrolável paixão o fez retornar, e realizou grandes concertos, comprou novos instrumentos e tentou utilizar o movimento de suas mãos criando um estilo único de tocar e aproveitar ao máximo a beleza das peças clássicas.

Utilizou-se da mão esquerda para suas peças e obteve extremo sucesso com esta atitude. No entanto, não demorou muito e Martins foi acometido por uma nova fatalidade.

Durante o festival de Berlim de 1966, o músico foi operado do apêndice. Em seguida, para completar o azar, foi diagnosticado com uma embolia pulmonar. Foram 15 dias entre a vida e a morte, e dois meses no hospital. Mas ele ainda voltou. Voltou para parar em 1970, quando as dores na mão direita não davam trégua e acabaram interrompendo a carreira do pianista mais famoso do Brasil.

Martins voltou à música em 1993 para completar a gravação da Integral de Bach. Recomeçando assim a carreira de sucesso nos Estados Unidos. Mas, por um acaso do destino, é assaltado e agredido fisicamente na Bulgária, fato que o levou a perder totalmente os movimentos da mão direita.


Persistente, ele começou a fazer consertos somente com a mão esquerda. Mas eis que veio o último golpe e um tumor benígno, na mão esquerda, o impediu totalmente de tocar.

Sem agilidade, em 1998 encerrou sua carreira em Londres, antes de passar por mais uma cirurgia na mão direita. Mas João Carlos Martins é forte e em 2000 conseguiu voltar ao piano, tocando apenas com a mão esquerda. Mas a força do pianista ainda iria ser testada mais uma vez.

Dois anos depois, ele descobre, em Paris, que sofre de uma doença chamada Contratura de Dupuytren, a mesma que acometeu Leonardo da Vinci. As duas mãos ficaram comprometidas

João perdeu anos de sua carreira em tratamentos, treinamentos e encontrou novamente uma nova maneira de tocar, utilizando os dedos que podia em cada mão, mas dia a dia podia tocar menos e menos com o estilo e maestria de antigamente.

Vamos ao ano de 2003, quando Martins decide estudar regência. Nesse ano ele fez outra cirurgia e ouviu dos médicos que nunca mais tocaria piano. Aos 63 anos, então, começou a estudar regência com o maestro Júlio Medaglia. Seis meses depois já estava gravando Bach com seus músicos.

“Eu estava sem rumo, em 2003, já sabendo que não poderia mais tocar nem com a mão esquerda. Sonhei então, que estava tocando piano, com o Eleazar de Carvalho que me dizia: - vem para cá, que eu vou te ensinar a reger.” - palavras de João Carlos em uma entrevista.


Em 2004, João Carlos Martins estréia oficialmente a Orquestra Filarmônica Bachiana, na Sala São Paulo, com 41 músicos. Porém, um dos maiores artistas que o Brasil já viu, apesar de todo sofrimento, não foi esquecido. Em 6 de janeiro de 2007, com sua orquestra, é ovacionado em Nova Iorque, num Carnegie Hall com três mil pessoas, que o aplaudiam de pé por nove minutos. Como não consegue segurar a baqueta e nem virar as partituras, o maestro foi obrigado a decorar dez mil páginas de partituras. Ao final da apresentação, tocou Bach apenas com o polegar.

Foram nove minutos de tirar o fôlego.
Com apenas cinco dedos – dois polegares, dois indicadores e o anular da mão direita – e num esforço comovente, o homenageado da noite se despediu do instrumento que lhe deu notoriedade. “Foi um esforço terrível, mas ele inventou um jeito de tocar mesmo quando os dedos não articulam mais”. Dispensou a batuta. Não conseguiria segurá-la entre os dedos enrijecidos. Martins regeu com corpo e alma, na condição de aprendiz. João Carlos faz um trabalho minucioso de memorizar nota por nota, demonstrando ainda mais seu perfeccionismo e dedicação ao mundo da música.

A atuação de resgatar a música para as pessoas que conhecem ou ainda nunca tiveram contato com ela faz parte deste "momento mágico" em que vive o maestro João Carlos Martins. Trabalha diariamente com pessoas de todas as camadas por querer mostrar que realmente "A música venceu!".

Um episódio pitoresco que aconteceu na vida de João Carlos Martins, quando após um recital no Carnegie Hall no final dos anos 60, recebeu uma recomendação de Salvador Dali: _"Diga a todos que você é o maior intérprete de Bach, algum dia vão acreditar. Faz muitos anos que digo ser o maior pintor do mundo e já há gente que acredita".

Em 14 de maio de 2010, após último capítulo da novelaViver a Vida é apresentado o depoimento emocionante de João Carlos Martins.

Nesse carnaval ( 2011) a escola de samba Vai-Vai do estado de São Paulo resolveu presentear o público escolhendo como enredo o grande maestro. Sua história levou todos a uma enorme emoção, o próprio maestro não se continha de felicidade e emoção, chorou e fez chorar, regeu o mundo do alto de um carro alegórico. Na terça-feira de carnaval a escola que o homenageara sagrou-se campeã eternizando o enredo "A Música Venceu".


Quando estiver infeliz, lembre-se que há muitas pessoas com sofrimentos maiores que os seus e que sempre há motivos para a felicidade!

Bjo sempre, Vivi.


terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

Oi!

Hoje é o dia Internacional da muher. Parabéns a todas nós!!
Contudo, nosso dia é todo dia!
Mulheres são seres verdadeiramente especiais!

E por que dia 8 de março??
Não se trata de mera data comercial, uma oportunidade de movimentar as lojas: existe um fato histórico que justifica a celebração.

Bem, no Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve.
Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.


A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Marcos das Conquistas das Mulheres na História
• 1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
• 1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
• 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
• 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
• 1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
• 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
• 1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
• 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
• 1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
• 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
• 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres

O dia da mulher se tornou oficial em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, e não se firmou apenas como uma data de presentes e propagandas bonitinhas em todo o mundo, mas como uma proposta de debate e de reflexão sobre o papel da mulher na sociedade, seus avanços e as formas de desvalorização que ainda insistem em persistir. Até quando?

Somos o belo sexo.

Não precisamos usar gravata e podemos sentar de pernas cruzadas.
Se resolvermos exercer profissões predominantemente masculinas somos pioneiras.
Nossa inteligência é compatível com a de qualquer homem, e nossa aparência é melhor.
Nosso cérebro dá conta do mesmo serviço com 6 bilhões de neurônios a menos (ou  seja, nossos neurônios são mais eficientes).
Somos capazes de prestar atenção em várias coisas ao mesmo tempo.
Sempre sabemos onde estão as meias.
Mulher de presidente é primeira-dama; marido de presidenta é ...marido de presidenta;
Se somos traídas, somos vítimas; se traímos, eles são cornos.
Somos a estrela no casamento. Somos nós que somos carregadas na noite de núpcias.
Somos nós que decidimos quanto à reprodução. Sentimos o bebê mexendo. Amamentamos.
As crianças sempre dizem mamãe primeiro. Sempre estamos presentes no nascimento dos filhos. Sempre temos certeza de que o filho é nosso.
Alguém já ouviu falar em MUSO inspirador?
Não pagamos a conta. No máximo rachamos.
Não precisamos abrir potes de conserva, nem trocar lâmpadas.
Vivemos mais.
Somos mais resistentes a dor e a infecções.
Temos menos problemas cardíacos.
Suamos menos.
Podemos dormir com uma amiga sem sermos chamadas de lésbicas.
Temos prioridades em botes salva-vidas.
Não investigamos barulhos suspeitos à noite.
Somos mais sensíveis.
Temos um Dia Internacional.
E, por último, fazemos tudo que um homem faz, e de salto alto!
SOMOS MESMO MARAVILHOSAS..
Sem sombra de dúvidas.

Nossa luta continua...
bjo sempre, Vivi.

sábado, 5 de março de 2011

Um pouco de Shakespeare..

Oi!

Recebi esse texto de minha querida irmã Verônica, e como acho que nunca é demais...

"Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam,percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa-por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas,pode ser a última vez que as vejamos"

Shakespeare.

Bjo sempre, Vivi.

Isso é o Amor incondicional

Oi!


Goste você ou não do Big Brother, a verdade é que essa edição (nº11) levantou um assunto interessante que a maioria da sociedade parece achar que simplesmente não existe.
Tudo bem que a participante Ariadna durou bem pouco...mas a questão do transexualismo surgiu para dimensionar melhor do que afinal se trata.



No meio dessa questão, apareceu a Lea T.
Injusto. Apareceu para mim, poque eu antes não a conhecia, mas o fato é que ela é uma modelo até bem famosa nas passarelas do exterior!


Bom, Lea T. é uma manequim de sucesso que na verdade nasceu Leandro.
Ela deu entrevistas e disse como se sentiu a vida inteira antes de tomar a decisão de viver sua sexualidade como seu cérebro apontava: como uma mulher.
Ainda não operou, mas diz que a cirurgia é fundamental para essa mudança que vai muito além do prazer ou opção sexual!
Disse que sua condição ainda a faz sofrer muito, e que é vítima sim, de preconceito.


Apenas para constar, Lea T. é filha de Toninho Cerezo, ex jogador de futebol da Seleção Brasileira que todos (da minha geração) certamente conhecem.
E daí sim, surgiu a minha vontade de postar hoje.


Lendo uma revista, cheguei a uma matéria escrita por Cerezo em que ele fala sobre a filha(o) e não pude deixar de postar alguns trechos da mesma aqui...


"Qual pai um dia não pensou desta maneira? Como seria bom se existisse um manual completo, que ensinasse e orientasse como ser pai em todas as etapas da vida dos filhos!...


...a alma humana é muito complexa, e estamos bem longe de saber tudo o que esse ser mutante chamado Homem é capaz de fazer, querer e ser...
Meu menino, minha meninapra sempre, eternamente, os dois serão meus.
Ainda no ventre, Leandro foi um filho esperado e amado.
Na sua infância, seu sorriso doce e os cabelos cacheados não me indicavam qualquer tendência, era apenas uma criança, era apenas meu filho.
Com o passar dos anos e a chegada da adolescência, conheci, na intimidade e nos momentos que passamos juntos, seu jeito diferente...


...apesar de notar as diferenças, percebi também que nada poderia fazer, e tudo o que poderia dar a ela/ele era o meu amor incondicional, a segurança, o conforto e a certeza de que, em qualquer circunstância, por mais que longe, eu estaria sempre au seu lado...


...a paternidade é livre de qualquer padrão, de qualquer critério imposto pela sociedade, filho deve ser aceito na sua totalidade, na sua integral condição de vida, independentemente de sua orientação sexual...


...filho crescido não cabe mais aos pais educar. Sendo assim, aqui ou lá, torço por você, Lea.
Menino ou menina, Leandro ou Lea, não importa mais, sempre serei seu pai e você, orgulhosamente, um pedaço de mim."


Cerezo veio de uma família de origem humilde. Viveu a maior parte da vida num ambiente masculino e muitas vezes machista. Mesmo assim é capaz de nos dar um depoimento sublime e cheio de ternura.
Um amor verdadeiramente incondicional! Uma grande lição de vida!


(Leandro está de óculos na foto acima)

Certamente não era isso que ele esperava, ou mesmo queria, mas a verdade é que não podemos julgar ninguém, e muito menos aqueles que amamos...
Parabéns à Lea T. pela coragem e pelo PAI que tem!

bjo sempre, Vivi.

sexta-feira, 4 de março de 2011

É carnaval...

Oi!

"...quantos risos, 
Ó quanta alegria, mais de mil palhaços no salão.
O Arlequim está chorando pelo amor da Colombina,
no meio da multidão..."

Pronto. É carnaval!
Nem sei mais a data oficial do início das festas de momo...(ai como sou antiga!)
Cada cidade começa num dia diferente...só sei que oficialmente, hoje cheguei em casa mais cedo!!
O caminho de ida e de volta estava com fluxo de carros bem menor que sempre, graças a Deus!
Acho que a galera foi viajar...e bom descanso ou boa folia para todos!

Ouvi no rádio ainda pouco um profissional de Educação sexual falar sobre o que está acontecendo atualmente com a juventude. Claro que qualquer um (ou quase isso) já possui ao menos uma vaga idéia, mas a verdade é que o buraco é bem mais embaixo!

Pra começar, a faixa etária de 13 à 19 anos passou a fazer parte das estatísticas da Aids!?
Eu disse 13...
Os meninos não costumam usar camisinha e por sua vez as meninas não solicitam...
Alguns ainda utilizam plásticos de SACOLÉS como preservativo, o que muitas vezes faz com que as meninas tenham sérias infecções, além de não prevenir (literalmente) porra nenhuma!
Por Deus, de onde será que eles tiraram essa idéia?

Tenho que falar sobre a verdadeira "saga" que os jovens fazem nas baladas e blocos de carnaval (nessa época) que é a quantidade de beijo na boca que cada um consegue dar numa mesma balada, bloco, noite, festa, etc...
Os termos BV e BVL, entre outros, fazem os jovens procurarem loucamente estar fora da estatística.
Em tempo, BV é boca virgem e BVL é boca virgem de língua!?
O negócio é beijar na boca!!! Mas muitas bocas...

Na minha época isso até acontecia.
Claro que nem de perto era parecido com isso...mas minha melhor opção sempre foi escolher a boca que eu queria beijar e fazer o possível para que a conquista se realizasse e eu pudesse beijar "aquela" boca a noite inteira!!!
Afinal, quantidade nunca foi sinônimo de qualidade.
E eu APOSTO que nessa busca incessante pelo não-sei-o-que, os jovens deixam passar "A" pessoa com quem eles poderiam gostar de ir muito além de meros beijos, e de ter um relacionamento bem legal.

O pior disso, é que as pesquisas dizem que os pais não costumam dar limites para a juventude. Talvez por não quererem parecer retrógrados, outras vezes porque são distantes de seus filhos, e outras ainda por não terem muita noção do que essa galerinha anda fazendo por aí.

Amar é também dizer não.
Amar é também deixar o outro triste por um limite imposto mais do que ele gostaria.
Amar é zelar, acompanhar...mesmo que para isso seja preciso se despir de pudores e enfrentar a realidade sem medo.
Se, por exemplo, a garota já está mostrando interesse pelo sexo, nada melhor que a mãe se aproximar e até mesmo levá-la a tomar algum anticoncepcional para o caso dela começar a "praticar"....mas fingir que nada está, ou vai acontecer, sinceramente não ajuda!

Esse é somente um exemplo. Existem tantas coisas na vida que poderiam ser mais fáceis se a gente olhasse para o outro com todas as possibilidades que podem acontecer.

Tenho alguns sobrinhos, na verdade 8 sangue e coração... e alguns (especialmente um) está nessa fase. Ele é próximo e realmente parece ter a cabeça no lugar, mas eu tô sempre ligada!
Tenho ainda 5 sobrinhos netos com quem ainda não é preciso nos preocupar, porém, a pergunta que me faço é como estarão as coisas quando eles estiverem com 15 ou 18 anos??

Vou fazer de tudo para envelhecer dessa mesma maneira, que me permite ser próxima e (quase) sempre preparada para ouvir qualquer história sem demonstrar desconforto, mas sempre tentando ajudar com a experiência que só os anos nos trazem.

Bom carnaval...COM MODERAÇÃO!
bjo sempre, Vivi.