Oi!
Goste você ou não do Big Brother, a verdade é que essa edição (nº11) levantou um assunto interessante que a maioria da sociedade parece achar que simplesmente não existe.
Tudo bem que a participante Ariadna durou bem pouco...mas a questão do transexualismo surgiu para dimensionar melhor do que afinal se trata.
No meio dessa questão, apareceu a Lea T.
Injusto. Apareceu para mim, poque eu antes não a conhecia, mas o fato é que ela é uma modelo até bem famosa nas passarelas do exterior!
Bom, Lea T. é uma manequim de sucesso que na verdade nasceu Leandro.
Ela deu entrevistas e disse como se sentiu a vida inteira antes de tomar a decisão de viver sua sexualidade como seu cérebro apontava: como uma mulher.
Ainda não operou, mas diz que a cirurgia é fundamental para essa mudança que vai muito além do prazer ou opção sexual!
Disse que sua condição ainda a faz sofrer muito, e que é vítima sim, de preconceito.
Apenas para constar, Lea T. é filha de Toninho Cerezo, ex jogador de futebol da Seleção Brasileira que todos (da minha geração) certamente conhecem.
E daí sim, surgiu a minha vontade de postar hoje.
Lendo uma revista, cheguei a uma matéria escrita por Cerezo em que ele fala sobre a filha(o) e não pude deixar de postar alguns trechos da mesma aqui...
"Qual pai um dia não pensou desta maneira? Como seria bom se existisse um manual completo, que ensinasse e orientasse como ser pai em todas as etapas da vida dos filhos!...
...a alma humana é muito complexa, e estamos bem longe de saber tudo o que esse ser mutante chamado Homem é capaz de fazer, querer e ser...
Meu menino, minha meninapra sempre, eternamente, os dois serão meus.
Ainda no ventre, Leandro foi um filho esperado e amado.
Na sua infância, seu sorriso doce e os cabelos cacheados não me indicavam qualquer tendência, era apenas uma criança, era apenas meu filho.
Com o passar dos anos e a chegada da adolescência, conheci, na intimidade e nos momentos que passamos juntos, seu jeito diferente...
...apesar de notar as diferenças, percebi também que nada poderia fazer, e tudo o que poderia dar a ela/ele era o meu amor incondicional, a segurança, o conforto e a certeza de que, em qualquer circunstância, por mais que longe, eu estaria sempre au seu lado...
...a paternidade é livre de qualquer padrão, de qualquer critério imposto pela sociedade, filho deve ser aceito na sua totalidade, na sua integral condição de vida, independentemente de sua orientação sexual...
...filho crescido não cabe mais aos pais educar. Sendo assim, aqui ou lá, torço por você, Lea.
Menino ou menina, Leandro ou Lea, não importa mais, sempre serei seu pai e você, orgulhosamente, um pedaço de mim."
Cerezo veio de uma família de origem humilde. Viveu a maior parte da vida num ambiente masculino e muitas vezes machista. Mesmo assim é capaz de nos dar um depoimento sublime e cheio de ternura.
Um amor verdadeiramente incondicional! Uma grande lição de vida!
Certamente não era isso que ele esperava, ou mesmo queria, mas a verdade é que não podemos julgar ninguém, e muito menos aqueles que amamos...
Parabéns à Lea T. pela coragem e pelo PAI que tem!
bjo sempre, Vivi.
Goste você ou não do Big Brother, a verdade é que essa edição (nº11) levantou um assunto interessante que a maioria da sociedade parece achar que simplesmente não existe.
Tudo bem que a participante Ariadna durou bem pouco...mas a questão do transexualismo surgiu para dimensionar melhor do que afinal se trata.
No meio dessa questão, apareceu a Lea T.
Injusto. Apareceu para mim, poque eu antes não a conhecia, mas o fato é que ela é uma modelo até bem famosa nas passarelas do exterior!
Bom, Lea T. é uma manequim de sucesso que na verdade nasceu Leandro.
Ela deu entrevistas e disse como se sentiu a vida inteira antes de tomar a decisão de viver sua sexualidade como seu cérebro apontava: como uma mulher.
Ainda não operou, mas diz que a cirurgia é fundamental para essa mudança que vai muito além do prazer ou opção sexual!
Disse que sua condição ainda a faz sofrer muito, e que é vítima sim, de preconceito.
Apenas para constar, Lea T. é filha de Toninho Cerezo, ex jogador de futebol da Seleção Brasileira que todos (da minha geração) certamente conhecem.
E daí sim, surgiu a minha vontade de postar hoje.
Lendo uma revista, cheguei a uma matéria escrita por Cerezo em que ele fala sobre a filha(o) e não pude deixar de postar alguns trechos da mesma aqui...
"Qual pai um dia não pensou desta maneira? Como seria bom se existisse um manual completo, que ensinasse e orientasse como ser pai em todas as etapas da vida dos filhos!...
...a alma humana é muito complexa, e estamos bem longe de saber tudo o que esse ser mutante chamado Homem é capaz de fazer, querer e ser...
Meu menino, minha meninapra sempre, eternamente, os dois serão meus.
Ainda no ventre, Leandro foi um filho esperado e amado.
Na sua infância, seu sorriso doce e os cabelos cacheados não me indicavam qualquer tendência, era apenas uma criança, era apenas meu filho.
Com o passar dos anos e a chegada da adolescência, conheci, na intimidade e nos momentos que passamos juntos, seu jeito diferente...
...apesar de notar as diferenças, percebi também que nada poderia fazer, e tudo o que poderia dar a ela/ele era o meu amor incondicional, a segurança, o conforto e a certeza de que, em qualquer circunstância, por mais que longe, eu estaria sempre au seu lado...
...a paternidade é livre de qualquer padrão, de qualquer critério imposto pela sociedade, filho deve ser aceito na sua totalidade, na sua integral condição de vida, independentemente de sua orientação sexual...
...filho crescido não cabe mais aos pais educar. Sendo assim, aqui ou lá, torço por você, Lea.
Menino ou menina, Leandro ou Lea, não importa mais, sempre serei seu pai e você, orgulhosamente, um pedaço de mim."
Cerezo veio de uma família de origem humilde. Viveu a maior parte da vida num ambiente masculino e muitas vezes machista. Mesmo assim é capaz de nos dar um depoimento sublime e cheio de ternura.
Um amor verdadeiramente incondicional! Uma grande lição de vida!
(Leandro está de óculos na foto acima)
Certamente não era isso que ele esperava, ou mesmo queria, mas a verdade é que não podemos julgar ninguém, e muito menos aqueles que amamos...
Parabéns à Lea T. pela coragem e pelo PAI que tem!
bjo sempre, Vivi.
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