terça-feira, 27 de setembro de 2011

Amizades

Oi!


Sempre tive muitos amigos.
Na verdade acho que a gente às vezes não sabe o quanto os "amigos" são realmente amigos.


Gosto de pensar que a amizade acontece pela soma de alguns fatores, e que há diferentes tipos de amizades;
Tem amigos que não precisam estar perto para sentirem que há algo acontecendo com a gente.
Há outros que passam a vida por perto acompanhando todas as boas e más fases da nossa vida.
Uns se perdem com o tempo e a distância, mas quando nos encontramos parece que foi ontem que estivemos juntos pela última vez!
Tem tembém o oposto...pessoas de quem a gente se distancia tanto que nem parece que um dia fomos amigos...aliás, será que fomos?


Acho legal saber que eu não consigo destacar UMA pessoa como melhor amiga ou amigo.
Tenho pessoas bem especiais e não há como fazer um ranking desse sentimento.


Todos eles me fazem falta. Todos eles me ajudam a ser quem eu sou.
Todos eles tentam me compreender, ou não...mas gostam de mim assim mesmo.


Muitos estão por perto há mais tempo do que me lembro.
Sabem tanto de mim quase como eu mesma!


Tenho amizades recentes também, mas daquelas que a gente percebe que podem ser para a vida inteira, e isso é muito bom! Quem disse que não tem lugar pra mais alguém!?


Esses amigos nunca me cobram nada, nem presença, nem telefonema, nem atitude...embora digam que sentem saudades, reconhecem que a vida não nos dá tanto tempo quanto gostaríamos e que daqui a pouco esteremos rindo juntos de novo (mesmo que demore um pouco).


Acredito que entre amigos de verdade não há espaço para algumas tolices...mentir, cobrar, disputar...são verbos que não combinam com a amizade.


Quero continuar a vida fazendo amigos e cuidando com carinho das "velhas" amizades!!!
Quero que eles saibam o quanto eu sou feliz por tê-los por perto.


Um beijo especial para meus amigos e amigas, pra quem eu desejo paciência, alegria e vida muito longa, sempre perto de mim!!!


Bjo sempre, Vivi. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nossas escolhas, nossa responsabilidade

Oi!

Desde anteontem, me peguei refletindo sobre as escolhas que fazemos na vida...
São muitas.
Somos o futuro daquilo que escolhemos e precisamos ser responsáveis por isso.
Nada muda o passado, mas podemos escrever um hoje muito melhor.

Temos a oportunidade de seguir por vários caminhos e por alguns motivos, às vezes nos arrependemos. Acreditamos que ter ido por outro caminho teria sido melhor...
Na verdade, nunca saberemos.

O que podemos fazer é o melhor de nós a cada dia, para cada pessoa e para nós mesmos.
Nunca acreditei que valia a pena martirizar-se por algo que você não pode mudar.
Esse sofrimento só faz piorar o arrependimento.

É por isso que tudo na vida deve trazer um aprendizado. Tudo deve fazer um sentido.
Para que mesmo quando tivermos do que nos arrepender, possamos ter crescido com a escolha errada e ter aprendido a não cometer os mesmos erros.

Bjo sempre, vivi.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Uma gotinha de Martha Medeiros pra você!

Oi!

Como falei, estou lendo FELIZ POR NADA, um livro de Martha Medeiros.
Como eu me vejo nas crônicas escritas por ela. Que leitura fácil, atual...

Alguns trechos são perfeitos e merecem ser multiplicados (pelo menos para os meus 30 e poucos seguidores...)

"...Dentro da igreja, ajoelhe-se,. No estádio de futebol, grite pelo seu time. Numa festa, comemore. Durante um beijo, apaixone-se. De frente para o mar, dispa-se. Reencontrou um amigo, escute-o.
Ou faça de outro jeito, se preferir: dentro da igteja, escute-O. Durante um beijo, dispa-se. De frente para o mar, ajoelhe-se. Numa festa, grite pelo seu time. Reencontrou um amigo, comemore."

Isso me faz pensar numa coisa que carrego comigo: precisamos agir, ter opinião, expressar-se ao mundo é a mais digna forma de viver!!!
Já reparou como tem gente que simplesmente não se manifesta?
Não palpita.
Não coloca a cara pra bater.
Vivem à sombra dos outros, ganhando ou perdendo, mas indo com a maré...nem atitude pra pular do barco a pessoa tem. Acho muito triste!

Outra parte que me fez refletir bastante...
"...a gente vive até o dia em que morre a última pessoa que se lembra de nós. Só quando essa pessoa morrer, a última que lembra de nós, é que morreremos em definitvo, para sempre. Estaremos tão mortos como se nunca tivéssemos existido." 

Caramba, é verdade!
Enquanto tiver alguém que nos conheceu e se lembre de nós, temos a chance de estar na memória de alguém vivo que possa manter a nossa memória...mas e depois que todos que eu conheço ou que ouviram falar de mim, não estiverem mais aqui...eu também não estarei. Até aí, nada tão drástico!!
Mas daí a pensar que vai ser como se eu NUNCA tivesse existido aqui na Terra!?
Essa foi de quase me enlouquecer!!!

Fiquei muito tentada a deixar uma semente. Fazer história.
Algo que possa "perpetuar" minha existência...
E se eu inventasse alguma coisa...
Mas tenho a impressão de que (quase) tudo já foi inventado!
E se eu escrevesse um livro...
Mas ninguém garante que seria publicado (nem lido).
E se eu cometesse um crime daqueles bárbaros...
Aí era melhor que esquecessem de mim MESMO!

Bom, chego a conclusão de que minha memória só serve se for para emocionar ou tocar a vida de alguém.
E sendo assim, se os que eu amo não estiverem mais por aqui, pra que ser lembrada por alguém???

Bjo sempre, Vivi.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Temos os hábitos que nos estimulam ter.

Oi!

Estive na Bienal...não sei se devia chamar de Infernal (rsrsr), porque estava L-O-T-A-D-A!!!!!
Mal dava para atravessar de um lado do corredor a outro...muitos stands voltados a literatura infantil e infanto juvenil e pelo menos uma centena de ônibus escolares!

Muitos jovens circulando, mesmo sem uniforme, o que mostra que foramn levados pela própria curiosidade e interesse e não através da escola. Muito embora eu ache fantástico as escolas proporcionarem esse tipo de atividade!



Na verdade me reportei ao meu tempo de escola. Eu adorava esses passeios!!! Eram momentos especiais em que a gente estava junto com toda a galerinha se divertindo e ao mesmo tempo aprendendo, se instruindo, e o mais importante, sendo estimulado para alguma coisa realmente importante!
Lembro dos passeios aos Museus, como eu gostava!!!!

É certo que na adolescência a gente quer mais é "azarar"...(nem sei se ainda é assim que se fala...meu Deus!?), mas no fundo acaba ficando alguma lembrança legal.

E na Bienal eu vi isso...o mesmo que acontecia na nossa época...meninos e meninas fingindo interesse pela literatura mas usando a ida a Bienal como um ponto de encontro...tudo bem!!! Ler tem que ser divertido!

Acabei comprando dois livros:
Mini Beck Bloom - tal mãe tal filha...que eu posso apostar que é tão ou mais divertido que os cinco anteriores!!! A Beck é o MÁXIMO, pra quem ainda não a conhece!!!!!!


E O Clube do filme que conheci através de outro livro que estou lendo, de Martha Medeiros, Feliz por nada!
Esse Clube do filme é uma história real de um pai que permite que o filho pare de estudar, mas com a condição de assistirem semanalmente a três filmes juntos....e isso rende uma bela história de aproximação e amizade entre pai e filho.
Bom mas depois eu conto se é realmente lindo como parece ser...



Fiquei pensando no estímulo que os pais dão (ou não dão) aos filhos...
Tenho plena certeza de que nos tornamos parte daquilo que nos ensinam ser.
E olha como isso aumenta MUITO a responsabilidade dos pais!!!

Não adianta a escola proporcionar passeios desse tipo, se em casa os pais não estimularem.
Não adianta a criança ou jovem gostar de ler, se o adulto não se interessar por ouvir as histórias que ele tem pra contar...

Por isso, se você que está lendo esse blog agora for uma criança ou jovem: LEIA SIM, mesmo que pareça que ninguém se importa, você estará se tornando mais culto e muito mais interessante!!!

E se você for um adulto: LEIA também porque pra isso não há idade, mas por favor, estimule as pessoas ao seu redor nem que seja falando sobre bons livros e como eles lhes ajudaram ou fizeram pensar sobre algum assunto, ou lhes esclareceram algo, ou simplesmente lhe divertiram (como minha eterna Beck faz comigo!).

O hábito da leitura é uma dádiva!
Acho que parte da minha criatividade e do meu (quase bom) português veem disso...eu eu agradeço aos meus professores, e muito ainda a meus pais que sempre tiveram biblioteca em casa, colecionavam livros e nos incentivavam não só na leitura, mas em outras formas de manifestações de arte, como a música e a dança...

Acho que devo retificar a frase que disse acima...eu sou tudo o que me ensinaram a ser...e me orgulho muito disso!

Bjo sempre, Vivi.